Belém faz parte da região Amazônica – a mais verde do Brasil – no entanto, como toda grande metrópole, viu o desenvolvimento deixar a cidade cinza ao longo dos anos. Ainda assim, na área Metropolitana de Belém fragmentos florestais podem ser consideradas verdadeiras “ilhas de biodiversidade”, pois são lugares onde impera a conservação de ecossistemas na região.
Abaixo, espaços grandes e pequenos onde, a natureza, a cultura e a história de Belém são mais verdes.
Parque da Resistência
Os jardins da antiga residência dos governadores do estado (atual sede da Secretaria Estadual de Cultura) foram transformados em área de lazer, com um pequeno orquidário, bancos e jardins. Se a fome bater durante o passeio, aproveite para almoçar no agradável restaurante que fica no parque. Informe-se também sobre a programação do anfiteatro, que costuma receber apresentações de música e dança regionais. Vale também conhecer o Museu Emílio Goeldi, que fica a uns 300m. do parque. Acesso ao parque com estrada gratuita.
Mangal das Garças
Inaugurado em 2005, o Mangal das Garças é uma tentativa de criar um parque amazônico na cidade para visitação. Muitas aves ficam soltas, principalmente as garças que habitam a redondeza da cidade de Belém.
O local tem diversos locais a se visitar, anota aí: Viveiro das Aningas (uma espécie de criatório de aves da região amazônica, onde visitante pode entrar), o borboletário, o Museu Amazônico da Navegação (que conta a história do transporte fluvial na Amazônia), o orquidário, o Armazém do Tempo (onde o visitante pode comprar plantas, artesanato, livros e CDs de artistas paraenses), além do restaurante e o Farol de Belém – com47 metrosde altura, que dá uma visão interessante da cidade. Há elevador para conduzir os visitantes. Todas as atrações são pagas (R$5,00 cada espaço), mas você pode comprar o passaporte por R$15,00 e visitar todos.
Parque Zoobotânico Emílio Goeldi
O parque é uma espécie de Zoológico Amazônico. Os animais ficam acondicionados em viveiros e jaulas, mas há também aves, mamíferos e répteis a solta no parque. Antes de ser um museu ao ar livre localizado dentro da cidade de Belém, o Emílio Goeldi teve a função de ser uma instituição científica voltada para pesquisa e catalogação da natureza e da arqueologia da região. No Pavilhão Domingos Soares Ferreira Penna, ou simplesmente Rocinha, há exposições de longa duração, temporárias e itinerantes. Ingresso à R$2,00 inteira e crianças até 10 anos e pessoas com mais de 65 anos não pagam.
Jardim Botânico Bosque Rodrigo Alves
Idealizado pelo Barão de Marajó, e inspirado no Bosque de Bolonha em Paris, foi fundado em 1883. O parque está cheio de trilhas. Há passeios de canoas pelos lagos, além de viveiros de pássaros, orquidário e aquário. Realiza também programas de reabilitação de espéciesem extinção. Em2002, ele ganhou status de Jardim Botânico. O ingresso até pouco tempo era de R$2,00 a inteira.
O Parque Estadual do Utinga (Parque Ambiental de Belém)
O local, criado em 1993, tem uma área equivalente a 1.400 campos de futebol e é um pedaço tranquilo da Amazônia perto do centro da cidade.
A área pode ser utilizada para caminhar, andar de bicicleta, e, principalmente, para aprender sobre a conservação do meio ambiente. Para quem gosta de ecoturismo existem 8 opções de trilhas com diferentes percursos. As visitas monitoradas podem ser agendadas na administração do parque e são feitas por grupos de no mínimo 7 e no máximo 35 pessoas. A programação inclui palestras, caminhadas nas trilhas, visitação à estação de tratamento de água, entre outras atividades. Mas você pode visitar o lugar sem agendamento também e a entrada é gratuita.
Quantos motivos para visitar Belém. Se você ainda não conhece, coloque na sua lista verde de viagens e vá de ônibus!