Depois de um breve período de queda, a associação entre álcool e direção voltou a aumentar no país. Uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde mostra que 12,9% dos homens e 2,5% das mulheres admitem dirigir depois de consumir bebidas alcoólicas.
Desde que a Lei 11.705/2008 estabeleceu que os motoristas flagrados sob efeito do álcool sofrerão punições, que vão desde a perda do documento de habilitação até a prisão por um ano, houve redução do número de acidentes e de mortes nas ruas e estradas brasileiras.
Mas a Lei Seca sozinha não é capaz de mudar um quadro de décadas de irresponsabilidade. É preciso, ano após ano, intensificar suas ações com aumento da fiscalização, investimento em educação no trânsito e na agilização dos processos na Justiça contra os motoristas flagrados afastando qualquer sensação de impunidade.
Dirigir bêbado é crime, mesmo sem risco a terceiros, foi esta a decisão do Supremo Tribunal Federal em última consulta sobre o tema. Aos motoristas, restam consciência e responsabilidade.
Nas rodovias, com maior velocidade, o álcool tem um efeito ainda mais nocivo. Caso queira ingerir bebidas alcoólicas, prefira fazer sua viagem de ônibus. Por você e por todos que estiverem na estrada.