O café tem muita história para contar no Brasil. Tanto que até hoje o nosso País segue na liderança mundial da produção do grãos. Por cerca de 150 anos – pelo menos até 1950 – foi a principal mercadoria da economia brasileira, e o preço para o restante do planeta era fixado aqui.
Tanta história só poderia criar ótimos museus! Então, neste dia 24 de maio – Dia Nacional do Café – fizemos uma seleção de alguns lugares especiais, espalhados pelo Brasil. Vamos começar por museus montados em fazendas históricas:
O Museu do Café Francisco Schmidt ocupa a antiga “casa grande” da Fazenda Monte Alegre, em Ribeirão Preto, mais precisamente no campus da Universidade de São Paulo, USP. Viabilizado por fazendeiros da região, o museu leva o nome de um dos barões do café. Foi o primeiro espaço histórico-cultural dedicado à cafeicultura brasileira.
Outra fazenda importante para a história do café que abriga um interessante museu é a Fazenda Lageado, em Botucatu, São Paulo. A fazenda foi a primeira Estação Experimental de Café do País, criada pela Unesp e une a época da tradição com a tecnologia.
O primeiro Museu do Café do Estado do Rio de Janeiro fica na Fazenda São Luís da Boa Sorte, em Vassouras. É fácil encontrar na cidade guias que levam os turistas para o roteiro de visitação.
O Museu do Café “Massuci”, em Rolândia, Paraná, também está em uma fazenda histórica, a fazenda Bimini. Neste museu encontram-se também obras de Edson Massuci, o artista plástico que aborda o universo do café em suas obras.
Em Minas Gerais, o Museu do Café Três Pontas, que funciona na Fazenda Pedra Negra, é considerado um Museu Vivo, onde todas as atividades da fazenda continuam em execução. A revitalização de toda a Fazenda teve como padrinho Milton Nascimento.
Já estes museus estão em locais centrais das cidades, mas também te levam para o tempo em que o café era chamado de o Ouro Verde!
No centro de Londrina, o Museu Histórico Padre Carlos Weiss ou Museu do Café no Norte do Paraná fica no prédio da Estação Ferroviária. Além do prédio e um galpão com maquinários de época, o jardim ornamentado é um belo cafezal.
O Museu do Café de Ibiporã – município da Região Metropolitana de Londrina – também funciona no prédio da antiga estação ferroviária e foram pioneiros que chegaram à cidade por esta estação que doaram boa parte do acervo.
Já o Muca – Museu do Café de Campinas é uma réplica da sede da Fazenda Taquaral onde morou o fundador da cidade. Além de pesquisa, conservação e divulgação da cafeicultura é possível fazer cursos e oficinas.
Mas dentre todos estes, o mais icônico é o Museu do Café, em Santos. O Museu funciona no antigo Palácio da Bolsa Oficial do Café – onde era negociada boa parte da exportação dos grãos – O nome Palácio é bem apropriado e o Salão do Pregão impressiona pela suntuosidade. Mas no museu, você vai encontrar muito mais: O lugar é referência por contar com exposições que mostram detalhes que vão desde o plantio até a xícara, além de oferecer cursos e palestras sobre o tema.
Seja qual for o seu destino, seja em um bar simples ou em uma cafeteria sofisticada vai caber no seu orçamento provar desta iguaria. O café é diverso e democrático!
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